Precisão dos tiros, rapidez no ataque e
posição das mãos da vítima antes do disparos levam os investigadores da
morte do agente federal Wilton Tapajós a acreditar na possibilidade de
ação planejada e executada por profissional. Arma usada é a preferida
dos pistoleiros
Correio Braziliense
Publicação: 20/07/2012 07:54 Atualização: 20/07/2012 08:00
Correio Braziliense
Publicação: 20/07/2012 07:54 Atualização: 20/07/2012 08:00
Corpo de Tapajós no Campo da Esperança: segundo a polícia, os assassinos agiram com frieza |
As
circunstâncias do assassinato do policial federal Wilton Tapajós
Macêdo, 54 anos, apontam para um crime planejado. As evidências reunidas
até agora afastam a possibilidade de latrocínio (roubo com morte) e
reforçam a ideia de que houve uma execução, motivada por vingança ou
acerto de contas. A forma como o agente foi morto (rendido e com as mãos
na cabeça), a ação rápida e a precisão dos tiros levaram a polícia a
acreditar em vingança executada por atirador profissional. “Há indícios
de que o crime foi premeditado. Os assassinos foram muito frios. Não foi
um atentado contra a Polícia Federal, mas contra a Segurança Pública”,
declarou ao Correio a superintendente da PF em Brasília, Silvana Helena
Vieira Borges, durante o velório do agente, no Cemitério Campo da
Esperança.
Até o momento, os investigadores sabem que o assassino usou um revólver com tambor, provavelmente um calibre .38, que tinha munição especial. O armamento é mais difícil de ser manuseado, mas aparece como um dos preferidos dos pistoleiros. As cápsulas ficam preservadas na arma, e o projétil, no corpo da vítima. O policial foi morto na última terça-feira, por volta das 15h, no momento em que estava no Cemitério Campo da Esperança e diante do túmulo dos pais. Tapajós acabou surpreendido pelas costas. Levou um tiro na nuca e, ao cair, recebeu outro na têmpora. O agente foi enterrado às 11h de ontem na mesma sepultura dos pais, com a presença de, pelo menos, 500 pessoas.
Até o momento, os investigadores sabem que o assassino usou um revólver com tambor, provavelmente um calibre .38, que tinha munição especial. O armamento é mais difícil de ser manuseado, mas aparece como um dos preferidos dos pistoleiros. As cápsulas ficam preservadas na arma, e o projétil, no corpo da vítima. O policial foi morto na última terça-feira, por volta das 15h, no momento em que estava no Cemitério Campo da Esperança e diante do túmulo dos pais. Tapajós acabou surpreendido pelas costas. Levou um tiro na nuca e, ao cair, recebeu outro na têmpora. O agente foi enterrado às 11h de ontem na mesma sepultura dos pais, com a presença de, pelo menos, 500 pessoas.
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