O projeto faz parte do investimento de cerca de R$ 3,6 bilhões, que inclui a produção de 25 milhões de toneladas de ferro.
Será construído um mineroduto com extensão de 490 quilômetros para levar o minério de ferro de Grão Mogol, Região Norte de Minas, até o Porto Sul, em Ilhéus (BA).
Será construído um mineroduto com extensão de 490 quilômetros para levar o minério de ferro de Grão Mogol, Região Norte de Minas, até o Porto Sul, em Ilhéus (BA).
O mineroduto será implantado pela Sul Americana Metais (SAM),
subsidiaria da Votarantim Novos Negócios (VNN), uma das empresas que
investem na exploração mineradora na região.
Para viabilizar o uso da água no processo produtivo e no mineroduto,
a empresa vai construir uma barragem no Rio Vacaria (Região de
Salinas), um investimento de R$ 80 milhões.
A SAM vai implantar o Projeto Vale do Rio Pardo, que prevê a
produção de 25 milhões de toneladas de minério de ferro por ano no
município mineiro.
O investimento é de cerca de R$ 3,6 bilhões, com possibilidade de um acréscimo de R$ 600 milhões, de acordo com o governo de Minas.
O investimento é de cerca de R$ 3,6 bilhões, com possibilidade de um acréscimo de R$ 600 milhões, de acordo com o governo de Minas.
Nesta semana, executivos da SAM se reuniram com os secretários de
Estado de Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte
de Minas, Gil Pereira, e de Desenvolvimento Econômico, Dorothea
Werneck, a fim de discutir a formalização de um protocolo de intenções
entre o governo e a empresa do Grupo Votorantim.
A assinatura do documento deve ser feita na quinta-feira (12/7).
A assinatura do documento deve ser feita na quinta-feira (12/7).
Fonte: http://aranas.com.br/news/2012/07/empresarios-decidem-pela-construcao-de-mineroduto-para-transportar-minerio-de-ferro-do-vale-do-jequitinhonha-e-norte-de-minas/
Lideranças regionais ainda defendem ferrovia para transporte do minério
Desde as primeiras notícias sobre os investimentos na exploração das
reservas de minério de ferro no Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha,
começou uma discussão em torno do transporte do produto – se ele seria
feito por ferrovia ou mineroduto.
O próprio governo do estado chegou a anunciar a elaboração de um
projeto da construção de um ramal ferroviário, ligando Grão Mogol e
Salinas até um ponto mais próximo da Ferrovia Centro Atlântica,
possivelmente no município de Monte Azul.
Também surgiram especulações em torno da construção do mineroduto,
para que a exportação pelo porto que está sendo construído em Ilhéus na
Bahia
A preocupação era de como conseguir água para o escoamento pelo
mineroduto, tendo em vista que os municípios da região enfrentam a
carência hídrica e a seca. Um problema que a SAM promete resolver com a
construção da barragem no Rio Vacaria, que também servirá para atender
os pequenos agricultores da região. “Além do empreendimento, serão
atendidos 500 propriedades rurais com área até 2 hectares de irrigação”,
afirma Dorothea Werneck, secretária de Estado de Desenvolvimento
Econômico.
O prefeito de Salinas, José Antônio Prates (PTB), considera que a
construção do mineroduto é uma boa alternativa para viabilizar a saída
do minério de ferro da região. “O meu sonho mesmo era a construção de
uma ferrovia, para que pudesse ser usado também o transporte de cargas e
de passageiros. Mas não tenho nenhuma objeção ao mineroduto”,
assegura.“Existe a preocupação em relação a questão da água. No entanto,
se a empresa se propõe a construir a barragem, ela mesma vai garantir o
fornecimento de água e estará dando uma contribuição para a região”,
diz o prefeito de Salinas.
Ele defende que a mineradora também venha indenizar os proprietários
das áreas por onde passar o mineroduto. “A empresa tem obrigação com o
desenvolvimento sustentável e social da região”, acrescenta Prates, que
entende que os prefeitos da região também devem ser convidados para a
assinatura do protocolo de intenções com a SAM, visando à implantação do
empreendimento.
Fonte: Gazeta de Araçuaí
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