Desembargadora discute com PMs em blitz da lei seca
São
Paulo, 12 - A desembargadora Yara Ramires da Silva de Castro, do
Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT2), de São Paulo, e a
filha dela, Roberta Sanches de Castro, foram encaminhadas, no final da
noite de quarta-feira, para a sede da Corregedoria da Polícia Militar,
na região central da capital paulista, ao se envolverem em uma discussão
com policiais militares da Companhia Tática do Comando de Policiamento
de Trânsito (CPTran) na Avenida Paulista.
A
magistrada, de acordo com a PM, então desceu do carro, pegou o
documento de identificação dele e jogou contra a policial. Após pegar o
documento de volta, a desembargadora tentou deixar o local com a filha,
mas os documentos de Roberta já estavam com os policiais.
A
filha da magistrada, segundo os policiais, na tentativa de recuperar o
documento, tentou agredir a policial, mas acabou atingindo o 3º sargento
Edmilson, que se posicionou na frente da soldado. Os policiais
afirmaram que as duas passageiras que estavam no banco traseiro, ao
testemunharam o incidente, deram razão aos policiais. "Eles estão
realizando o serviço deles, foram educados. Parem vocês com essa
palhaçada", disse uma delas.
Segundo
ainda um dos policiais, as duas passageiras então resolveram desistir
da carona e pegaram um táxi. Mãe e filha foram encaminhadas para a
Corregedoria da PM para prestar depoimento e de lá seriam levadas para o
plantão do 78º Distrito Policial, dos Jardins.
Segundo
os policiais, Roberta e Iara responderão por desacato. Contra Roberta
também será feito um auto de infração de averiguação de embriaguez, pois
ela se recusou a passar pelo bafômetro. Neste caso, a condutora é
multada em R$ 957,70, mas não fica impedida de dirigir até a conclusão
do inqutão, teste por meio de coleta de sangue, caso
concorde e retirá-lo.
fonte: Diário do Grande ABC
Origem: http://www.uniblogbr.com/
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