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"Guerra das Malvinas"
Uma
série de cerimônias e discursos na Grã-Bretanha e na Argentina marcarão
nesta segunda-feira o 30º aniversário do começo da Guerra das Malvinas
(ou Falklands, para os britânicos).
No total, 255 soldados
britânicos e 650 argentinos morreram no conflito que começou com uma
invasão argentina das Malvinas no dia 2 de abril de 1982.
O
aniversário acontece em um momento de novas tensões entre argentinos e
britânicos. Recentemente a Argentina voltou a manifestar seu direito às
ilhas, mas a Grã-Bretanha segue comprometida a manter a soberania na
região no Atlântico Sul.
A Grã-Bretanha controla as Malvinas desde
1833, mas a Argentina afirma que o território pertencia à Espanha, e
que foi herdado pelo país sul-americano com a sua independência.
'Chama eterna'
Veteranos
britânicos de guerra e parentes dos mortos farão uma cerimônia especial
no Memorial Nacional Arboretum, em Staffordshire, na região oeste da
Inglaterra. Uma única vela será acesa como um gesto de memória aos
mortos.
O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, disse
que a segunda-feira é um dia de lembrar argentinos e britânicos mortos
no conflito
'Há 30 anos, o povo das Ilhas Falklands sofreram um
ato de agressão que quis roubá-los das suas liberdades e do seu modo de
vida', disse Cameron. 'Hoje é um dia de comemoração e reflexão: um dia
para lembrar todos aqueles que perderam suas vidas no conflito - os
integrantes das nossas Forças Armadas, assim como os argentinos que
morreram.'
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"Guerra das Malvinas"
Ele
prestou homenagem ao que chamou de 'heroísmo' dos soldados britânicos
que libertaram as Malvinas da Argentina, e disse que a Grã-Bretanha está
orgulhosa de 'corrigir um erro profundo'.
A presidente da
Argentina, Cristina Kirchner, visitará o porto de Ushuaia nesta
segunda-feira, para uma cerimônia de homenagem aos soldados argentinos
mortos no conflito. Ela vai acender uma 'chama eterna' no local. Na
madrugada passada, veteranos de guerra fizeram uma vigília.
Diplomacia
A
Argentina solicitou a abertura de negociações sobre a soberania das
Ilhas Malvinas, mas o governo britânico diz que não há nada para se
discutir, se não houver consentimento dos moradores.
A
Grã-Bretanha acusa a Argentina de tentar impor um bloqueio à população
local, depois de proibir embarcações com a bandeira de Falklands em seus
portos. A medida também foi adotada pelos demais países do Mercosul.
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"Guerra das Malvinas"
Já
os argentinos acusam os britânicos de militarizar o Atlântico Sul,
depois que foi divulgado que um dos navios de guerra da Marinha
britânica será enviado à região.
A derrota das forças argentinas
no conflito contribuiu para o fim do regime militar liderado pelo
general Leopoldo Galtieri, que foi preso acusado de 'incompetência' na
guerra. A premiê britânica na época, Margaret Thatcher, não participará
de nenhum dos eventos desta segunda-feira, devido aos seus problemas de
saúde.
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