No Brasil, os presidentes, governadores e prefeitos, tão logo assumem
seus mandatos, exoneram centenas de funcionários e nomeiam quantidade
semelhante, seus “companheiros”. Isto ocorre porque existe a figura do
“cargo de confiança”, aquelas funções que o chefe do executivo dispõe
para “dar sua cara” ao novo governo. A ideia é que o projeto de governo
seja implementado por pessoas que, segundo o entendimento do candidato
eleito, são capazes de desenvolver o trabalho adequado em cada área.
Mas as coisas nem sempre se dão do modo previsto: geralmente, nem há
projeto para o governo, nem as nomeações são feitas pensando em outra
coisa que não o “pagamento” àqueles que contribuíram com a eleição –
financiadores, cabos eleitorais, amigos etc. Assim, entre o governante e
seus nomeados estabelece-se uma relação de interesse quase privado,
onde o primeiro anseia a manutenção e aumento do seu poder e o segundo a
manutenção do seu cargo e salário, que também são poder.
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