domingo, 29 de abril de 2012

Monumentos e edificações da Pampulha terão rotas turísticos

Quatro roteiros buscam resgatar a arquitetura, sedes de órgãos e casarios construídos numa das regiões mais belas da cidade
José Amadeu Barbosa
Mineirão
Fechado ao público até 2013, o estádio do Mineirão integra o roteiro Pampulha 2

Monumentos, edificações e casarios relevantes na configuração urbanística e arquitetônica da região da Pampulha ganharam, neste sábado (28), roteiros especiais, lançados na Casa do Baile. Divididos em quatro fascículos, os Roteiros Arquitetônicos pretendem fomentar a discussão de temas do urbanismo e arquitetura e do design. “O projeto visa criar instrumentos que complementem a experiência do visitante, seja ele morador ou turista”, destaca o gestor da Casa do Baile, Álvaro Sales.
O objetivo é mostrar o outro lado da Pampulha, até mesmo para muitos moradores que desconhecem a região. “Queremos resgatar a cultura de um local de extrema importância para a cidade”, disse o gestor. O roteiro foi lançado no espaço onde acontece a exposição de fotógrafos lambe-lambes, que termina na próxima terça-feira, justamente para confrontar o olhar popular com o do arquiteto.
Cada roteiro arquitetô-nico é apresentado em formato de folder ilustrativo e inclui como informação mapa de localização; imagens das edificações e intervenções que compõem o roteiro; textos explicativos com referências à data de construção e à autoria do projeto.
O material é gratuito e pode ser retirado na Casa do Baile. Ele foi impresso nas versões em português, espanhol e inglês. O material também pode ser acessado no site da Fundação Municipal de Cultura (www.pbh.gov.br/cultura/casadobaile).
O roteiro Pampulha 1 inclui a Casa do Baile, o Museu de Arte da Pampulha, o Iate Tênis Clube, a Igreja São Francisco de Assis e a Casa Kubitschek. No roteiro 2 estão o Mineirão, Mineirinho, Reitoria da UFMG, Unidade Administrativa II da universidade e o edifício-sede da Usiminas.
Já o Pampulha 3 engloba a sede da Fundação Zoobotânica, o Parque Ecológico Promotor Francisco Lins do Rego e o Memorial da Imigração Japonesa no Brasil. O último roteiro contempla as residências modernistas do bairro São Luís, da década de 1940 a 1960.
Para os lambe-lambes Roberto Marcos da Silva e Francisco Xavier, de 53 e 71 anos respectivamente, os Roteiros Arquitetônicos vieram para orientar ainda mais o turista e moradores. “E para nós, lambe-lambes, é uma honra poder transmitir o nosso olhar para o projeto”, salientou Roberto.


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