terça-feira, 10 de abril de 2012

Denunciante de juíza do caso Bruno troca tiros com policiais federais - O tiroteiro começou porque Wallington Aparecido Caldeira Cruz teria confundido os policiais com assaltantes


Um policial federal e um segurança, que teria denunciado a juiza do caso Bruno, foram baleados durante uma troca de tiros nesta terça-feira (10), no bairro Trevo, região da Pampulha. A confusão aconteceu em uma rua próxima à Toca da Raposa e assustou os moradores da região. De acordo com a Polícia Federal (PF), o policial e o segurança foram encaminhados ao Hospital Risoleta Neves, na região de Venda Nova.
Ainda segundo a PF, a troca de tiros começou depois de uma discussão entre Wallington Aparecido Caldeira Cruz e policiais que faziam uma investigação na região. Já na versão dos militares do 49° Batalhão que atenderam a ocorrência, a briga teria começado por engano. O segurança foi alertado por um vizinho de que havia pessoas estranhas rondando a rua Renzo Antonini.
Desconfiado, o segurança foi para a rua esperar dois familiares que estavam voltando para casa. Neste momento, os policiais federais passaram de carro por ele e como estavam armados, o segurança achou que seria assaltado e atirou contra os agentes.
As primeiras informações davam conta de que Wallington Aparecido Caldeira Cruz seria funcionário do gabinete do deputado estadual Durval Ângelo (PT). No entanto, em nota a assessoria de comunicação do parlamentar negou as informações. Ainda de acordo com a assessoria, o segurança foi uma das pessoas que denunciou a juíza Maria José Starling, suspeita de extorquir o ex-goleiro Bruno Fernandes para libertá-lo da cadeia.
Leia a nota na íntegra:
O deputado estadual Durval Ângelo (PT) esclarece que Wallington Aparecido Caldeira Cruz, 46 anos, não mantém nenhum vínculo empregatício com seu gabinete na Assembleia Legislativa. Na manhã desta terça-feira, 10 de abril, Wallington se envolveu em um tiroteio com um policial federal na Região da Pampulha e alegou à Polícia Militar que atua como segurança do parlamentar. A relação de Wallington com o mandato de Durval Ângelo se deu em 2006, quando o mesmo procurou a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (presidida por Durval Ângelo) para formular denúncia contra funcionários do Fórum de Esmeraldas, incluindo a juíza Maria José Starling, à época titular da comarca, de integrarem esquema de venda de carteiras e portes de armas.
Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/minas/denunciante-de-juiza-do-caso-bruno-troca-tiros-com-policiais-federais-1.430864


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